Após uma longa espera, o aguardado documentário Chorão: Marginal Alado, que narra a trajetória do icônico vocalista do Charlie Brown Jr., finalmente chegou. O filme, que estreou em 8 de abril, entrega uma visão crua e sem adornos da vida de Chorão, considerado por muitos o último rockstar do Brasil.

O documentário não só resgata imagens de arquivo e depoimentos de amigos e familiares, mas também revela o lado humano de Chorão, mostrando momentos de interação genuína com seus fãs. Um exemplo tocante é uma cena em que ele aconselha uma fã a baixar suas músicas gratuitamente, para não gastar dinheiro com os produtos da banda. Por outro lado, a obra também aborda o lado profissional do artista: um homem perfeccionista, obcecado pelo trabalho e que exigia o mesmo comprometimento dos que estavam ao seu redor.

Além de celebrar o sucesso de Chorão, Marginal Alado não esconde suas dificuldades e a difícil luta contra os problemas pessoais, mostrando como esses conflitos internos afetaram sua vida e carreira. A obra deixa claro que, apesar do reconhecimento e adoração do público, Chorão era humano, com suas falhas e imperfeições, o que torna o retrato ainda mais autêntico.

Para construir esse relato sincero, a produção utilizou mais de 700 fitas de arquivo e entrevistas com figuras chave da vida de Chorão, incluindo ex-integrantes da banda e outros amigos íntimos, como Digão (Raimundos), João Gordo, Zeca Baleiro, Marcelo Nova, e Serginho Groisman. De acordo com o diretor Felipe Novaes, a participação de pessoas como Kleber Atalla, ex-motorista, e Victor Mehl, ex-segurança, foi essencial para transmitir uma perspectiva genuína sobre o artista, revelando sua vida cotidiana longe dos palcos.

Felipe também explica que o foco nas entrevistas não era obter informações, mas estabelecer um vínculo de confiança com os entrevistados, garantindo um retrato respeitoso e profundo de Chorão. Segundo o diretor, o filme só foi possível graças à contribuição daqueles que conviviam diretamente com ele, oferecendo uma visão íntima e complexa do músico. Eles não só compartilharam momentos extraordinários com Chorão, mas também os difíceis, que ajudaram a formar a pessoa e o artista que ele foi.

No fim, Chorão: Marginal Alado é mais que uma celebração de um ícone do rock brasileiro. É um retrato multifacetado que homenageia seu legado, mas também reconhece suas falhas e desafios, tornando-o acessível e humano aos olhos de seus fãs e admiradores.

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